Começa pelo Princípio


Olá.
Já alguma vez se perguntaram qual foi o momento exacto que decidiram fazer algo novo ou diferente? Como tudo começou? O que vos levou a dar início a um novo projeto, relação ou a ter uma nova postura perante o trabalho, a sociedade e a vida?

Como em tudo, ou quase tudo na vida, existe um ponto de partida para começar ou recomeçar algo, com origem e natureza infinitas. Não quero, com isto, trazer para discussão o tema do ovo e da galinha, mas sim, numa perspectiva mais simplista, definir que em determinados momentos, existe um ponto de partida, ou seja, o princípio.

Como é do conhecimento comum, quando se pretende começar algo, existe a tendência para procrastinar e deixar que o tempo ilumine o nosso SER com ideias geniais. Para além da dificuldade em contextualizar e conceptualizar o nosso pensamento, está sempre presente a preocupação com a sociedade, com aquilo que poderá ser o feedback, positivo ou negativo, de quem avalia as nossas ações e interações com todo o meio envolvente, seja ele real ou virtual.

Obviamente, que de uma forma ou de outra, todos seres vivos procuram a aprovação dos seus pares, precisam sentir que estão no caminho certo e não estão a cometer nenhum erro. Sejamos sinceros, quem não gosta de ser apreciado?

Na minha perspetiva tudo começa de forma simples e, na maioria das vezes, começa com um erro, a forma mais primitiva de aprendizagem. Era excelente que conseguíssemos acertar tudo à primeira e todas as nossas decisões fossem um sucesso. Contudo, terá que haver um ponto de partida, algo que quebre os nossos próprios paradigmas e nos leve a ver e a pensar o mundo de forma diferente.

Malcolm Gladwell, pensador influente, escreve no seu livro “Outliers” que para alguém se tornar bom em alguma coisa, são necessárias dez mil horas de esforço, ou 8 horas por dia, todos os dias, durante quatro anos. Parece um pensamento excessivo, mas não será esse o caminho?

Às vezes a melhor forma de COMEÇAR não é tão complicada como imaginamos. É importante que estejamos recetivos ao erro e à critica negativa, que sejamos resilientes, autodidatas e humildes, para ver problema na sua globalidade e começar a resolve-lo por partes. Serão necessárias muitas horas de dedicação e empenho. Será fundamental perceber quando é o PRINCÍPIO.

É Tudo tão simples como dizer, “Olá. Está tudo bem?”

Sinceramente,
Stero

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