Enquanto Pensamos

Existe uma conceptualização relativamente aos seres que usam como forma de linguagem as palavras de Camões, que verbalizam pensamentos com o intuito de explanar ideias ou ações, perante indivíduos da mesma espécie que se regem pelas mesma bases ou princípios e, fundamentalmente, pretendem atingir um estado de conivência, próprio de alguém que quer se integrar num determinado sistema de ações e valores, encontrando a verdadeira razão do seu ser, acabando por se definir, inconscientemente, como uma imitação barata daquilo que o rodeia. Cada definição de si próprio, mesmo não querendo, é uma reprodução de vivencias de outros, que nos influenciam de forma direta ou indireta e fruto da frequência de interações que acabam por aceitar como algo inato e genial, uma descoberta inédita acerca de si próprio e do mundo. Tradicionalmente, tudo o que se fazia baseava-se num determinado romantismo característico de cada enquadramento temporal. Ou seja, estávamos recetivos àquilo que a

Um dia, uma senhora do denominado Jet Set, proferiu a frase que dá título a esta publicação. “Estar Vivo é o contrário de estar Morto”. Por muito hilariante que tenha sido, quando este verso foi vomitado da boca desta senhora, há uma profundidade, relativamente à vida e à morte, que deve ser explorada. Às vezes na parvoíce, existem ideias ou até mesmo princípios que podem ser assimilados, dependendo da interpretação de cada qual. O cliché da vida diz-nos que nascemos, vivemos e, depois, morremos. Obviamente que este é o ciclo natural da vida, mas há sempre a possibilidade de interpretar e agir de forma alternativa.   O nosso continuum enquanto inaladores de oxigénio não deverá ser uma espera pelo inevitável. Existe um intervalo de tempo que permite ser proativo e não apenas reativo. De uma perspetiva mais conservadora [falo da religião], nós crescemos e passamos por todas as procissões de fé e/ou atos religiosos inerentes a cada crença. Socialmente falando, espera-se