Eu sou quem deveria ser.
Eu sei que comecei a contar histórias sobre outras pessoas e, essencialmente, esqueci-me de falar sobre mim. Existe apenas uma explicação. A minha figura e a minha personagem são extremamente aborrecidas. Eu sou um indivíduo que, para além da parte obvia, de arruaceiro e vingativo, tenho um nome e uma personalidade bastante comuns. Por esta altura estava a ingressar no ensino primário com quase 6 anos de idade e pouco tinha a dizer sobre mim próprio. O que neste momento sei é que até ao final do meu ensino primário, muitas aventuras estariam por chegar. Parecem poucos, mas ainda são quatro anos. Claro, quando falo em aventuras isto não quer dizer que andei a percorrer mares nunca antes navegados ou a liderar expedições pelas montanhas mais altas do globo terrestre. Uma criancinha limita-se a absorver momentos, acontecimentos e vivencias que a qualquer momento podem ser vividas por todos ou por qualquer um. Na retoma das aulas, deparei-me com uma turma diferente. Rapazes novos.