A Ignorância torna tudo perfeito (II)
(II) Quando tudo é Magia Enquanto crianças, imaturos, crescemos com sentimentos genuínos. Aqueles sentimentos que são semeados pelos nossos pais e familiares. A nossa ingenuidade permite uma absorção quase completa e um entendimento de todo aquele misto de calor, alegria e conforto, como um dado adquirido. Na verdade, isto acaba por durar um tempo considerável. A parte mágica de sentir reciprocidade relativamente a tudo o que nós fazemos e sentimos, aumenta-nos o ego e acalenta todas as fibras do nosso corpo. Tudo isto começa a ficar interessante quando passamos do elo vinculativo da família, para começar a introduzir elementos estranhos no nosso ecossistema emocional. A linguagem, os cheiros, o toque e a capacidade de nos entender, determinará quem irá tatuar e transformar todo o nosso ser e, depois de ultrapassar a parte imposta pela sociedade, de indiferenciação do género, começam a surgir as sensações estranhas. Lembro-me da primeira vez que me senti apaixonado. N