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A mostrar mensagens de abril, 2019

A Ignorância torna tudo perfeito (V)

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(V) Se só falta o resto, não resta nada. Tudo tem um fim. Porquê? Concretamente, ninguém sabe responder. Existe uma frequência de acontecimentos vividos num determinado espaço de tempo, que, de forma lúcida nos fará refletir acerca de um intervalo temporal, entre o princípio e o fim. Há quem chame a isto experiência. Eu não gosto desta palavra, porque a ela está vinculado um conceito de idade e sabedoria, que mediante a ideologia filosófica, poderá ser boa ou má. Este fenómeno, de múltiplas vivências, não permitirá desvendar o motivo que levou ao fim de algo, mas ajudará ou condicionará, as decisões em vivências idênticas. Nós somos seres emocionais e racionais, de acordo com a nossa conceção. Mesmo que não admitamos, vivemos em constante estado de reciprocidade, embebido num princípio de Ação-Reação. Esperamos sempre que a outra parte reaja segundo um conjunto de ideias pré-definidas, normalmente impostas pela sociedade. Raramente esperamos que a informação de retorno seja

A Ignorância torna tudo perfeito (IV)

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(IV) Ser racional não resolve, mas ajuda.. Bem. Algumas coisas na vida requerem reflexão. Não. Não recomecei uma relação amorosa e desisti momentaneamente de espancar o amor. Às vezes, perdemo-nos na nossa forma deficiente de percecionar a realidade. O óbvio às vezes é tão óbvio que faz-nos duvidar da nossa própria capacidade de constatar factos. As relações amorosas, normalmente, começam porque há uma convergência de sentimentos. Um gosto de ti, um amo-te, uma merda assim qualquer. Contudo, neste turbilhão de emoções, raramente perdemos tempo para racionalizar o sentimento. Pressupomos que a partir do momento em que as palavras são proferidas e reciprocadas, passa a haver um instinto de posse ou pertença. Num cenário ideal estes sentimentos de posse ou pertença, seriam mútuos. Na realidade, a conceção de cada pessoa, por mais similar que seja, comparativamente aos demais, difere sempre em pormenores, para não dizer por maiores. O ser humano, que tanto prega o direito